Pesquisa mostra que quase 38% dos contratos de empréstimos feitos em 2024 possuem abusividades

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Créditos: Freepik

Plataforma jurídica Jusfy realizou, entre janeiro e junho de 2024, mais de 100 mil consultas e cerca de 41 mil foram consideradas abusivas

O empréstimo é uma ferramenta financeira que pode facilitar a realização de sonhos, como a compra da casa própria ou a abertura de um negócio. Contudo, sua utilização requer atenção e planejamento, pois envolve responsabilidades e taxas de juros que podem impactar a vida financeira. Para além disto, ainda existe a possibilidade de cair em armadilhas dos credores, através de contratos abusivos.

Em 2024, boa parte dos empréstimos realizados no Brasil podem ter ilegalidades, é o que aponta um levantamento da startup Jusfy, lawtech criada para facilitar o dia a dia dos advogados, que avaliou as consultas feitas por centenas de advogados na plataforma no primeiro semestre. Os dados mostraram que, do total de 108.015 contratos firmados com bancos e empresas de crédito que passaram pelo site da empresa, ao longo dos meses de janeiro a junho de 2024, cerca de 41.018 mil foram considerados abusivos, o que representa quase 38% dos contratos consultados.

“Todos os dados foram analisados dentro da nossa base de usuários que, atualmente, abrange mais de 100 mil pessoas entre advogados e escritórios de advocacia. É preocupante ver esse percentual de contratos abusivos, o que mostra que muitas instituições não seguem as regras estabelecidas pelo BACEN”, afirma Rafael Bagolin, CEO e fundador da Jusfy.

Na avaliação do executivo, os números trazem um alerta a quem faz uso dos serviços de empréstimos e financiamentos. Ele ressalta a importância do consumidor e do público conhecer seus direitos.

“É importante que as pessoas estejam cada vez mais atentas na hora de fechar contratos. Por isso, a nossa calculadora ‘JusRevisional’, é uma ferramenta fundamental para que os advogados consigam atender a crescente demanda, com velocidade e assertividade. Conseguimos ajudar as pessoas que se sentem lesadas a entrarem com uma ação revisional que pode diminuir em até 90% o saldo devedor”, explica Rafael Bagolin, CEO e fundador da Jusfy.


 SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br 

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