Segundo a vereadora a solicitação à Prefeitura de São Paulo se justifica em razão do aumento de casos
Nos primeiros opito meses deste ano, a Cidade de São Paulo registrou 241 casos de Mpox (Monkeypox, ou varíola do Macaco), uma doença viral que causa erupções na pele, semelhante a bolhas ou feridas. Geralmente, as lesões aparecem primeiramente no rosto e depois se espalham pelo corpo. Sintomas como febre, dor de cabeça ou dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados também podem acompanhar o quadro da infecção. Contudo, apesar do nome, a doença não é transmitida por macacos, mas sim pelo contato próximo com alguém infectado, do ambiente para pessoas, através de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), na semana de 08 a 15 de agosto foram confirmados 24 novos casos na capital. Os dados coincidem com a iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que caracterizou a doença como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.
Diante da incidência de casos na Cidade de São Paulo, a vereadora Janaína Lima (PP) entrou em contato com os órgãos competentes da Prefeitura para pedir as providências necessárias para evitar a expansão da doença.
No pedido, a parlamentar solicita ações emergências como resposta coordenada e direcionamentos de tecnologias e recursos, relacionadas a divulgação da informação, para o enfrentamento dos casos de Mpox com maior incidência de casos na região metropolitana de São Paulo.
A vereadora argumentou que a solicitação à municipalidade se justifica em razão do aumento de casos e, mesmo que a doença não apresente a transmissibilidade que se verificou no caso da Covid-19, é importante que a população fique atenta e siga as orientações das autoridades, no sentido de buscar atendimento médico, caso apresente sintomas compatíveis com a Mpox. A recomendação é de que, ao surgirem os sintomas, é importante recorrer ao serviço de saúde para completo diagnóstico e providências necessárias. A doença não costuma ser grave, mas algumas pessoas podem ter complicações, por isso é necessário a consulta médica.
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