ARTIGO | O futuro do mercado de entretenimento no Brasil

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O mercado artístico e do entretenimento tem se mostrado um dos mais promissores quando pensamos no futuro. Uma pesquisa realizada pela PWC revelou que, em 2022, a indústria nacional cresceu mais que o dobro do PIB, com um faturamento superior a 100 bilhões de reais. Até 2026, a previsão é de um aumento anual de aproximadamente 6%, maior que a média global.  Um dos principais motivos é a forte demanda da internet e a consolidação dos serviços de streaming.

A ascensão da internet e o aumento do consumo diário de conteúdos curtos através das redes sociais também gerou um intenso investimento por parte das plataformas, emissoras e marcas, em agentes que se encaixem na nova proposta do mercado digital. Assim, a produção cultural se tornou uma rotina de quem cria e de quem vê. Com isso, os integrantes deste mercado precisaram reinventar o fazer entretenimento.

Em São Paulo, uma empresa de agenciamento se reuniu com a Unibes Cultural em uma parceria para realizar apresentações teatrais de atores selecionados para produtores de elencos das principais emissoras do país. O resultado foi um sucesso, e a maioria do grupo foi convidado para trabalhos na televisão e no cinema. Com a saturação do mercado, é preciso pensar fora da caixinha – ser visto para ser lembrado.

Quem também faz parte desse processo são criadores de conteúdo, os famosos influenciadores digitais. De início, sua presença foi vista com certo desdém, mas aos poucos eles vêm conquistando um espaço antes exclusivo aos artistas e modelos. No meio digital quem manda é o público, e todos têm voz, desde um renomado chefe de cozinha até uma estudante de moda da periferia carioca.

Hoje, a informação é quem dita as regras. Para responder a um público cada vez mais ávido por entretenimento, a qualidade e a inovação são necessárias para se destacar no mercado. A tela acompanha os devaneios, as rasuras e a autoria, quase que num movimento sincronizado. É um novo tempo de criação que precisa ser observado por todos, desde os jovens até os profissionais de longa data.

*Rogério Campaneli é fundador e CEO da Base MGT, agência de fomento à cultura através da capacitação de novos talentos


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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