Ato pós eleições pede “Socorro Forças Armadas”

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Manifestação aconteceu nas duas vias da ALESP em Moema, ao lado da base do Círculo Militar de São Paulo


O 1° de novembro em São Paulo, Ibirapuera, foi marcado por protestos em decorrência do resultado do 2° turno das eleições para presidente. Os manifestantes reuniram-se 45h após o presidente Jair Bolsonaro se pronunciar em agradecimento aos votos que recebeu, apesar de, contudo, obter votos insuficientes para à reeleição. Portando placas de chamamento com a mensagem “Socorro Forças Armadas” e “Intervenção Militar”, o ato reuniu cerca de 200 manifestantes nas duas vias da ALESP, ao lado da base do Círculo Militar de São Paulo.

Questionando sobre o objetivo do ato, o participante João Andrade acredita que: “Nós fomos roubados na cara dura. A nossa reivindicação é de que as urnas foram fraudadas e que novas eleições sejam solicitadas. O melhor seria um voto em que o eleitor pudesse conferir, após o registro da urna, em quem votou. Uma espécie de comprovante ou recibo”, e acrescentou que: “As pessoas precisam se manifestar, assim como os caminhoneiros estão fazendo. É uma forma de mostrar nossa insatisfação com o resultado das eleições”, finaliza.

Na madrugada do dia 31 de outubro, caminhoneiros e manifestantes em geral começaram a interditar diversas rodovias pelo país, atitude em oposição ao resultado da eleição.

Para o ambulante e taxista Eugênio Soares, que comercializa roupas e acessórios de times de futebol, o período eleitoral trouxe uma renda significativa, sobretudo no último dia 30, quando o faturamento atingiu de R$ 3.111,00 a mais com a venda de peças com as cores da bandeira nacional: “A política está despertando uma paixão no povo. Nunca vi uma eleição tão acirrada e que definirá o futuro do país. Na eleição anterior, [2018], o Aécio solicitou auditoria pelo resultado em 1º lugar da Dilma, e nada foi apontado como irregular. Acredito que não foi diferente da eleição com o Bolsonaro”, finaliza o camelô.

Para Marli Nunes, o cenário pode ser configurado como de guerra: “Estou aqui por resistência civil. Não me importo com o Bolsonaro. Estou aqui para não deixar que nenhum bandido como o Lula entre no nosso poder! O pessoal do norte votou a mando dos coronéis do nordeste. Temos que lutar por todos. Minha perspectiva é de guerra se for preciso”, finaliza.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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