Campeonato teve o apoio da Prefeitura de São Paulo
A final da Taça das Favelas Regional São Paulo 2022 foi de muita emoção para os jovens que estiveram em campo e os familiares que acompanharam os jogos nas arquibancadas da Arena Barueri, na tarde do último sábado (8).
A primeira final foi a feminina, entre Paraisópolis e Campanário. Depois do vice-campeonato em 2019, as meninas de Paraisópolis entraram em campo com muita raça e abriram o placar aos 7 minutos, com gol de Nathany que desviou uma cobrança de escanteio.
O jogo terminou em 1 a zero e tão desejado título de Paraisópolis agora é a esperança de novos dias para as jogadoras.
“Tivemos a oportunidade de viver algo novo, fora do habitual da nossa realizada do campo de terra da várzea, espera que daqui saia uma jovem jogadora para o cenário nacional, mostramos que podemos ser atletas profissionais de alto nível”, disse Camila.
A decisão masculina foi entre Jardim Ibirapuera, da zona sul de São Paulo, e São Bernardo, da cidade de Campinas. O 1º tempo terminou com a vitória parcial da equipe campineira por 1 a zero, gol de Zanotto, que chorou no intervalo ao ouvir a narração de Cléber Machado, da TV Globo, emissora que transmitiu a partida.
O Jardim Ibirapuera empatou no 2º tempo com Felipe Brito e a decisão foi para os pênaltis. Zanotto, o herói do 1º tempo, perdeu a cobrança e o título ficou com a equipe da zona sul de São Paulo. Felipe Brito, que também foi às lágrimas ao ouvir o gol narrado por Cléber Machado, agradeceu à família, os companheiros de equipe e dedicou o título a toda comunidade do Jardim Ibirapuera.
Após as definições regionais, os campões disputarão a Taça das Favelas Brasil, que reunirá os campeões dos Estados onde a competição é realizada. Para o pentacampeão Cafu, que tornou o Jardim Irene conhecido em todo mundo ao erguer o troféu da Fifa no Japão, a grande importância da Taça das Favelas está na inclusão.
“Esse campeonato mostra como se faz a inclusão, com os jovens das comunidades tendo a oportunidade de mostrar seu talento. Nem todos vão vestir a camisa da seleção, mas todos têm o direito de serem cidadãos, e nesse caso reunidos através do esporte, representando suas comunidades sem discriminação e preconceito”.
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