As maravilhas da engenharia sendo desvendadas para matar sua curiosidade sobre construção de pontes
A engenharia é uma das grandes responsáveis pela modernização das civilizações. Ao longo dos anos, vamos evoluindo e aprimorando técnicas. Mas agora vem uma curiosidade inesperada. Você sabe como são construídas as pontes sobre rios, lagos e mares?
A primeira ponte a se ter registro foi construída pelos romanos, em 642 a.C., conhecida como Ponte Sublicio e fica sobre o Rio Tibre. Os romanos cravaram estacas de madeira pontiagudas no leito do rio profundo o suficiente para oferecer base firme e estável para travessia de carruagens.
A mesma técnica ainda é utilizada nos tempos de hoje, porém com materiais muito mais modernos e sofisticados que a evolução tecnológica permitiu. Mas são várias técnicas hoje usadas, e tem como base o tipo de construção, solo, profundidade da água, se é água doce ou salgada, entre outros.
Nas estruturas sobre às águas pode-se ter a fundação (pilar) submersa através de sistemas de tubulações, onde um tubo metálico é cravado até a camada rochosa e seu interior é escavado de forma mecanizada ou manual. O concreto pode ter uma densidade maior do que a água ocupando o fundo e expulsando a água de seu interior, esse método foi utilizado na famosa Ponte Rio-Niterói, por exemplo.
Outra técnica é da “ensecadeira”. É construído uma estrutura de contenção temporária em volta da área que se deseja construir, uma espécie de ‘buraco sem água’ sobre a água, onde a água interna é totalmente drenada, permitindo a execução de qualquer trabalho. Mas só é viável para rios, lagos ou mares de baixa profundidade.
Em obras maiores, como a Usina Hidrelétrica de Itaipu, as ensecadeiras foram executados em concreto e também com o método de “enrocamento”, técnica usada para desviar o curso comum das águas para execução da obra.
Técnicas mais sofisticadas envolvem uma estrutura chamada Caixão. É uma estrutura em forma de caixas na superfície e levada até o ponto de execução das fundações, afundado até quase o limite da borda superior para que uma nova seção possa ser fixada. Tubos internos retiram toda a lama do leito do rio possibilitando a introdução da estrutura no solo. Após atingir a profundidade estabelecida no projeto, toda a água no interior é drenada permitindo o ambiente ideal para concretagem.
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