A vacinação de todos os grupos, porém, depende da “efetividade do envio de quantitativos de vacina pelo Ministério da Saúde”, informou o Governo de São Paulo. Na última quinta-feira (20), o Governo Estadual se reuniu com o embaixador da China no Brasil para pedir auxílio no envio do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima da vacina Coronavac
O Governo de São Paulo prevê que entre 21 e 31 de julho aconteça a vacinação de profissionais da educação de 18 a 46 anos, cerca de 1,7 milhão de pessoas no Estado de São Paulo.
Os profissionais com mais de 47 anos e que têm contato direto com a comunidade escolar começaram a receber a vacina em abril.
“O Estado de São Paulo é o primeiro estado a vacinar professores e profissionais da educação. Vacinar os profissionais de 18 a 46 anos em julho nos garante que teremos um segundo semestre muito melhor”, disse o secretário da Educação, Rossieli Soares.
Ainda em julho, entre os dias 1º e 20, será a vez de imunizar pessoas de 55 a 59 anos de idade e que não tem comorbidades. A partir de 28 de maio, é previsto a vacinação de pessoas de 40 a 44 anos com comorbidades.
A vacinação de todas essas pessoas, porém, depende da “efetividade do envio de quantitativos de vacina pelo Ministério da Saúde”, informou o Governo de São Paulo.
“A gente espera finalizar todas as comorbidades e deficiências permanentes. Mas, para isso, o Ministério da Saúde precisa cumprir o seu calendário vacinal. Nós precisamos de ritmo de vacinação. E esse ritmo de vacinação se deve à compra de mais vacinas, à chegada de mais vacinas. É muito importante que o governo federal esteja atento. Nós precisamos dar celeridade a esse processo”, afirmou Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunização.
Na última quinta-feira (20), o Governo de São Paulo se reuniu com o embaixador da China no Brasil para pedir auxílio no envio do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima da vacina Coronavac. De acordo com o Governo Estadual, três mil litros do produto devem chegar na próxima terça-feira (25).
“A China vai continuar a fornecer insumos para o Brasil e não vamos colocar obstáculos políticos, nem tratamento diferenciado na liberação de insumos para a Coronavac ou para a vacina AstraZeneca. Desejamos o máximo de esforço”, afirmou Yang Wanming, embaixador da China no Brasil.
SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br