Os estudos para a elaboração de projetos das obras civis e de sistemas devem acontecer por 24 meses. Depois, terá início a construção das estações Comendador Sant’Anna e Jardim Ângela, que vão beneficiar cerca de 130 mil moradores. A parada M’Boi Mirim ficou de fora do projeto
Depois de prometer, em 2019, que faria mais três estações na Linha 5-Lilás, dessa vez na região do Jardim Ângela, o Governo de São Paulo mudou o discurso e anunciou que deu início a expansão da Linha com duas estações: Comendador Sant’Anna e Jardim Ângela, e um terminal de ônibus. A estação M’Boi Mirim ficou de fora.
Essa expansão, inicialmente, acontece através de estudos para a elaboração de projetos das obras civis e de sistemas. De acordo com o Governo estadual, o prazo para entrega de todos estudos é de até 24 meses.
A implantação da Linha 5-Lilás na região do Jardim Ângela é um projeto que vem sendo negociado desde 2018 pela Secretaria de Transportes Metropolitanos e pela ViaMobilidade, empresa que administra a Linha. O novo trecho terá 4,33 km de extensão e a estimativa é beneficiar cerca de 130 mil moradores.
“Desde o início nós encontramos alguns desafios, um dos maiores era dar aqui os passos necessários para permitir a extensão entre o Capão Redondo e o Jardim Ângela. Mas para percorrermos esse caminho existiam entraves, que hoje estão sendo vencidos”, falou Alexandre Baldy, secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo.
O Governo explicou que a Estação Comendador Sant’Anna estará localizada na avenida de mesmo nome e será elevada. Já a Estação Jardim Ângela estará localizada próximo ao Hospital Municipal M’Boi Mirim e será subterrânea, fazendo conexão ao terminal da SPTrans, que já existe, e também ao novo terminal.
Também será feito o prolongamento da Avenida Carlos Caldeira Filho, no Capão Redondo, até a Estrada do M’Boi Mirim. “O trecho acompanhará o córrego Capão Redondo, que será canalizado, e terá uma pista em cada sentido, com ciclovia. Para a implantação das obras serão necessárias desapropriações e remoção de interferências”, informou o Governo de São Paulo.
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