Em 2019, 15 mil celulares foram roubados na capital, sendo 8.088 na região central. No mês passado, a Polícia Civil prendeu uma quadrilha e apreendeu 300 celulares, mas apenas 25 foram devolvidos porque não há boletim de ocorrência para os outros aparelhos
Na última sexta-feira (7), um homem foi preso no Itaim Bibi por suspeita de receptação e revenda de celulares furtados e roubados. Aos investigadores, o preso disse que adquiriu os celulares de um desconhecido e que há um ano comercializa celulares de modo clandestino, através de um site de vendas.
Essa prisão faz parte da Operação Mobile, que investiga, na internet, o comércio de celulares que tem origem ilícita. Os 33 aparelhos encontrados com o homem tem origem desconhecida e nove tem registro de roubo ou furto.
Na cidade de São Paulo, 15 mil celulares foram roubados no ano passado, sendo 8.088 na região central. No mês passado, a Polícia Civil prendeu uma quadrilha e apreendeu 300 celulares. Dos suspeitos, 17 foram identificados, entre eles o chefe da quadrilha e o receptador, que já estão em liberdade.
Dos 300 celulares, apenas 25 foram devolvidos porque os donos fizeram boletim de ocorrência. A polícia não sabe quem são as vítimas/donos dos outros aparelhos porque não há registro de B.O., o que gera mais trabalho aos policiais que tem que entrar em contato com as operadoras de telefone para descobrir quem são os donos e devolver os aparelhos.
“A gente tem que oficiar todas as operadoras pra saber dados da portabilidade, quem é o proprietário daquele aparelho a assim chamá-la pra fazer o reconhecimento dos roubadores”, explica o delegado Francisco Solano de Santana.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o preso “foi conduzido ao 15º DP, onde foi autuado por receptação qualificada”.
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