Toda mãe é uma inspiração de vida e uma história única! Uma homenagem à todas as mamães da Zona Sul

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Ser mãe na adolescência; depois do casamento; ou depois dos 40 anos é ser mãe o ponto. Todas as guerreiras merecem muito amor, carinho e homenagem dos amados filhos que criaram neste dia especial


O Dia das Mães é uma data muito especial na vida de todos os filhos não é mesmo!? Sempre sentamos a mesa para prestigiar nossas queridas a únicas mulheres que nos deu à luz, criou e deu asas. Portanto, nós do Grupo Sul News vamos homenagear todas as mamães da Zona Sul explicando o que é ser mãe na voz das próprias mamães.

Ser mãe é dar uma nova vida ao mundo, é ensinar o caminho das pedras para que um ser com suas características e genéticas trilhem o caminho da vida com muito amor e lidando com todas as adversidades com a proteção materna.

A arquiteta Elaine Gonzalez, tão famosa nas nossas matérias de Reforma & Decoração, revelou o quanto mudou sua percepção de vida com a chegada do filho Gustavo Mourão (17 anos). “Renasci e aprendi com o nascimento do Gu a ser mãe. Consegui enxergar um amor forte, palpável e que cresce a cada dia”.

Tem momentos e sentimentos que só existem quando o amor transborda de carinho. A regente da Orquestra Filarmônica Santo Amaro (Ofisa), Sílvia Luisada, teve uma experiência diferente, ela teve um bebê de proveta depois dos 40 anos, o que a fez ser uma grande mãe numa idade que muitos consideram difícil de acontecer.

“Eu nunca fui uma pessoa que tinha o sonho de casar e ter filhos, sempre fui uma pessoa ligada à arte. Queria muito viajar, conhecer lugares, tocar piano, música”, diz Sílvia. “Casei com 38 anos e foi difícil quando resolvemos ter filhos, resolvi ter um bebê de proveta e veio a Helena, hoje com 18 anos, que foi uma comemoração muito grande”, completa.

Arquiteta Elaine Gonzalez e seu filho Gustavo Mourão

Em uma experiência totalmente oposta ao da Sílvia, a mãe e grande cozinheira, Rosana Arone (58 anos), é mãe de três filhos, a Dayane (40 anos), o Danillo (33 anos) e o Rafaell (24 anos). “Quando descobri que estava grávida aos 17 anos, imagina só! Era preconceito, isso em 1981”, diz Rosana. “Minha vida mudou da água pro vinho. Eu não brincava mais de boneca, eu brincava na vida real, com um neném de verdade.”

É inegável que o instinto materno fala mais alto quando um filho nasce, a Elaine diz um pouquinho sobre esse sentimento que só a mulher possui. “A experiência da maternidade desperta uma expansão de um sentimento de amor de forma intensa. Para cada mãe [esse amor] acontece de forma diferente”.

Dentre as mamães que abriram o coração, só a Elaine possui filho único. Sílvia tem a Helena, de 18 anos, e o Enzo, de 16. “Por ser mãe tarde, penso que provavelmente partirei mais cedo. E eu não gostaria de deixar a Helena sozinha no mundo. Por isso resolvi fazer um segundo bebê de proveta, e veio o Enzo, para o momento que não estivermos [a mãe e o pai] mais na Terra, eles tenham um ao outro para apoiá-los, revela Sílvia.

E a Rosana, mãe de três, conta tudo aquilo que todas as mães passam. Lidar com as distintas personalidades de cada filho, mas mantendo o mesmo amor e carinho com cada um. “É um diferente do outro e cada um é único. O Danillo é bem calmo, mais dependente [da mamãe], a Dayane, primogênita, foi para a Irlanda e me deu 3 netos. E o Rafa, caçula, era tão mimado, e ele ganhou o mundo muito rápido, já foi morar em outro país”, revela. “E mesmo querendo acolher e proteger, não adiantava, eles tinham que andar com as próprias penas”.

E quem é que não tem uma boa história para contar, típico de mãe e filho, enquanto está no bom almoço de família nesta data tão linda!? “Quando o Enzo tinha 2 anos, estava na cadeirinha do carro amarrado. E ele se soltou, abriu a janela e se pendurou com a cabeça pra fora [do carro]. Parei o carro na hora, estacionei e gritei para ele nunca mais me fazer isso”, e com risos ela conta a resposta que ouviu da figura: “Ele com aquele jeitinho errado falando ‘mamãe, quando você fica brava seus olhos brilham e você fica linda’, disse rindo.

Elaine nunca se considerou uma mãe tradicional. E quem é que se considera uma mãe tradicional? Quem é tradicional em meio a tantos sentimentos de amor? “Sempre fomos muito amigos. Procuro dar o meu melhor a cada dia. Sempre interpretamos juntos histórias, assistimos desenhos. Nossas brincadeiras favoritas eram massinhas coloridas, bonecos e carrinhos”, revela mostrando um novo conceito de tradicionalismo.

Rosana deixou um registro de grandes histórias dos filhos pentelhos. Será que alguma mãe aí já passou raiva quando os filhos aprontavam? “Uma vez a Dayane foi ao PalyCenter, durante a Noite do Terror, numa época que não existia celular. E ela perdeu o ônibus da volta. Ela arrumou uma perua, e depois de tanta preocupação eu desco para busca-la e me sai da perua um monte de monstros com rostos pintados. Inclusive ela toda pintada”, lembra do tamanho da preocupação naquela noite. “Hoje a gente ri, mas passamos nervoso”.

O Danillo uma vez saiu um dia falando que o pai do amigo ia jogar bola. Iam todos os domingos. Só que naquele dia o pai do menino não podia ir. Então o Danillo simplesmente saiu o amigo e foram de ônibus jogar futebol. A avó ficou desesperada, e eu mais ainda. Quando deu umas 17h, os dois voltaram todos sujos de barro. Não dava nem pra ver a cara deles de tanto barro. Foi um dia muito difícil. Lembra rindo, mas que no dia foi muito estressante. (e que mãe que não tem uma história boa pra contar!?)

Para não deixar o caçula de fora, Rosana afimou que o Rafa foi o mais calmo. “Aliás, tem a história da porta que só ele pode contar [risos]. Tem até uma cartinha com tudo isso [mais risos]”.

A mamãe coruja e super cozinheira, Rosana Arone, ao lado de Dayane, Danillo e Rafaell

Rosana já está habituada em ver os filhos alçando novos voos com as próprias asas, mas para a Sílvia e a Elaine, o momento presente é de uma transição entre a adolescência e o início da vida adulta, quando os queridos filhos começam a procurar sua vida profissional e pessoal.

“A Helena está no 2º ano de Engenharia e também é bailarina e pianista. Tem todo um lado artístico. E o Enzo é mais de humanas, também tem um grande lado artístico. Vejo como os exemplos que a gente dá na vida pode fortalece-los e faze com que valorizem os ensinamentos que damos”, disse Sílvia.

Elaine disse que está preparada para ver o Gu começar a sua jornada profissional. “Embora eu sempre faça declarações que ‘mamãe ama infinito’ [risos], sempre faço questão de dizer que apoio as escolhas dele e sempre estarei pronta para ajuda-lo a criar sua melhor versão. Finaliza.

As mamães Sílvia Luisada, Elaine Gonzalez e Rosana Arone, juntamente com todos do Grupo Sul News preparou essa singela homenagem para todas as mamães lembrarem que todas as mamães passam pelas mesmas histórias, momentos e tormentos (risos), que só muda o endereço e sobrenome. Então um Feliz Dia das Mães para todas as guerreiras da Zona Sul. Vocês são os grande exemplos de vida das pessoas que vocês mais consideram especiais nesse mundo!


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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