Prefeitura realiza inspetoria ambiental no Parque Ibirapuera

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As ações ambientais realizam o resgate de animais silvestres vitimados por acidentes e pelo tráfico. A Inspetoria Ambiental Parque Ibirapuera (IRDAM Ibirapuera) trabalha em conjunto com o Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres


A Prefeitura de São Paulo, por meio da Superintendência de Ações Ambientais e Especializadas (SAE) da Guarda Civil Metropolitana (GCM), tem fiscalizado e combatido o desmatamento de áreas preservadas; as invasões de áreas de mananciais e o transporte de resíduos irregulares. A GCM atua com quatro inspetorias ambientais nas seguintes regiões da capital: Capivari-Monos, Parque do Carmo, Parque Anhanguera e Parque Ibirapuera.

As ações ambientais realizam o resgate de animais silvestres vitimados por acidentes e pelo tráfico. Por intermédio do Destacamento Náutico, o órgão faz o policiamento de praias e a fiscalização náutica na Represa Guarapiranga; além de atuar em apoio no combate aos incêndios.

Para dar maior amparo às ações de fiscalização da GCM Ambiental, em 2018, a Prefeitura de São Paulo instituiu, pelo Decreto 58.199, a Divisão de Defesa e Vigilância Ambiental – DDVA, cujas atribuições encontram-se descritas no Programa Vigilância pela Biodiversidade – VigiBio, coordenado pela diretora Angela Maria Branco. O programa tem por finalidade proteger toda diversidade da flora e fauna sob monitoramento.

A Inspetoria Ambiental Parque Ibirapuera (IRDAM Ibirapuera) trabalha em conjunto com o Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS). Atualmente, na IRDAM Ibirapuera, existem oito guardas civis especializados em resgaste de animais silvestres, divididos em duas equipes com quatro GCMs, uma viatura especializada totalmente equipada, para realizar ações em toda cidade de São Paulo.

O Subinspetor Osni Domingos dos Santos Filho é um dos integrantes de Resgate de Animais Silvestres e fala sobre a Inspetoria Ambiental do Parque do Ibirapuera da GCM: “no parque, temos a Divisão de Fauna, com um biólogo ou veterinário responsável, que irá fazer a triagem do munícipe, e checar a real necessidade de deslocar uma viatura até o local e retirada do animal. Após o resgate, o animal é encaminhado para o Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS)”.

A equipe recebe, em média, duas ou três denúncias por dia, de todas as regiões de São Paulo. Os animais mais resgatados atualmente na cidade são aves de diversas espécies, porém há solicitações para retirada de gambás e capivaras, que estão sempre no meio da área urbana. Além disso, existem alguns casos de animais peçonhentos, como cobras que chegaram invadir casas e empresas, mas não é sempre também.

Os munícipes podem realizar suas denúncias via 153 ou 156 e também na Divisão de Faunas. A equipe de resgate trabalha especificamente com resgate de animais silvestres. “A princípio, o conselho que nós damos aos munícipes: nunca tentem capturar um animal silvestre, até porque o animal é selvagem, você pode sofrer uma mordedura, uma arranhadura, e você pode até contrair raiva dependendo do animal, então não tentem pegar o animal com suas próprias mãos, acionem a equipe de resgate, que nós iremos até o local para retirá-lo. Atualmente trabalhamos com todos os EPIs necessários para fazer capturas: cambão, rede, luva de raspa, luva de procedimento, caixas de diversos tamanhos para animais de pequeno, médio e grande porte, caixa de ferro, entre outros”, revela o Subinspetor Osni.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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