Unidade funciona no Mercado Municipal de São Miguel Paulista e tem capacidade para atender até mil pessoas por dia, que devem ser inscritas no CadÚnico; outras 7 unidades serão entregues
O prefeito Ricardo Nunes inaugurou no Mercado Municipal de São Miguel Paulista, na Zona Leste, nesta terça-feira (30), o primeiro Armazém Solidário da capital, um mercado que vende produtos com valores até 50% menores do que os praticados no comércio em geral a pessoas em situação de vulnerabilidade social cadastradas no CadÚnico. Essa unidade tem capacidade para atender até mil pessoas por dia.
Um quilo de batata sai por R$ 3,99 no armazém, enquanto no mercado comum custa em média R$ 12,99. Esse é um dos exemplos de quanto os produtos são mais em conta para a população que mais necessita. “Nossa ideia aqui não é concorrer com os mercados, que geram emprego e renda, mas poder ofertar alimento mais barato para as pessoas mais vulneráveis, para quem está no CadÚnico”, disse o prefeito Ricardo Nunes ao inaugurar o mercado. O prefeito apontou outros produtos com preço muito menor no armazém na comparação com os mercados comuns – feijão: R$ 6,99 / R$ 9,39; café: R$ 9,80 / R$ 15,19; arroz Camil: R$ 21,90 / R$ 32.
A Prefeitura vai entregar mais sete unidades do Armazém Solidário para ampliar o atendimento a quem mais precisa, nos sacolões Cidade Tiradentes, São Miguel, Freguesia do Ó e no Mercado Municipal de Guaianases, na Zona Leste; e nos sacolões Jaraguá, City Jaraguá e Estrada do Sabão, na Zona Norte.
“Eu queria dar o exemplo concreto do que é o armazém solidário: são produtos de qualidade alimentícia, produtos de limpeza, produtos de higiene para as pessoas adquirirem com preço bem menor. Aí varia, 10%, 30%, 50%”, explicou o prefeito.
O Armazém Solidário é mais um programa da Prefeitura de São Paulo no combate à insegurança alimentar na cidade e incentiva hábitos mais saudáveis com a oferta de alimentos naturais, orgânicos e minimamente processados, a preço de custo e até mesmo subsidiado, caso o preço de custo supere o de produtos convencionais. Não há venda de ultraprocessados, refrigerantes e bebidas alcóolicas.
Quem já aproveitou a inauguração para utilizar o serviço aprovou, como a cabelereira Nadia Souza da Costa, 37 anos. “Acho que é muito bom para a população de baixa renda. Eu, que sou mãe de 3 filhos, acho que ajuda muito. Hoje vou comprar arroz, feijão, produto de limpeza”, disse. A dona de casa Olga Santos da Silva, 46 anos, também elogiou. “No mercado está um absurdo, e isso aqui foi uma boa ideia, esse projeto vai ajudar muita gente, espero que vá para várias regiões”, afirmou.
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