Parceria entre Alana e Prefeitura tem por objetivo levar soluções baseadas na natureza aos espaços escolares e seus entornos
Transformar a escola e o seu entorno, trazendo a natureza para o Centro. Essa é a proposta do Refresca SP, novo projeto piloto da Prefeitura, em parceria com o Instituto Alana, que foi anunciado nesta quarta-feira (03). A EMEF Virgílio de Mello Franco da DRE São Miguel, localizada no Jardim Helena, na zona Leste, será a primeira a implementar a iniciativa. O evento de lançamento contou com o plantio de uma Peroba Rosa e de palmitos Juçara, espécies nativas da Mata Atlântica no pátio da escola.
O projeto prevê ações de conscientização e ampliação de espaços verdes na unidade, além de atividades para fortalecer os grêmios e a participação de crianças e adolescentes como protagonistas nesse processo de mudança. Princípios que estão de acordo com as orientações do Currículo da Cidade que preconiza o contato com a natureza e a criação de espaços educadores.
Escolas são espaços que funcionam como centros de irradiação de cultura e convívio comunitário. Por isso, ações de adaptação e resiliência climática que incluam mais natureza e soluções sustentáveis nesses espaços podem desempenhar um papel relevante na ampliação de áreas verdes urbanas, ajudando a regular a temperatura, diminuir a poluição e muito mais. Ao mesmo tempo, promovem educação ambiental para crianças, adolescentes e suas famílias.
O secretário adjunto de Educação, Bruno Lopes Correa, acompanhou a ação ao lado do secretário executivo de Mudanças Climáticas (SECLIMA), José Renato Nalini. “As áreas verdes também são espaços educadores e esse contato com a natureza é fundamental para o desenvolvimento integral dos nossos estudantes e para que eles se tornem agentes transformadores no território. Esse é o nosso propósito: garantir o protagonismo estudantil nesses processos sempre com o apoio de toda a comunidade escolar”, destacou Correa.
“Escolas mais verdes, com soluções inovadoras e sustentáveis, construídas de forma participativa, colaboram com sua comunidade. É urgente pensar os espaços escolares como centralidade para ações de adaptação e resiliência climática, uma vez que as crianças e adolescentes já são as mais impactadas por eventos extremos”, diz Isabella Henriques, diretora executiva do Alana.
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