Prefeitura apresenta mais 22 caminhões da coleta de lixo movidos à energia limpa para reduzir emissão de poluentes

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Novos veículos vão deixar de consumir 65 mil litros de óleo diesel por mês, o que evita a emissão de 161 toneladas de gás carbônico e de 1,3 tonelada de óxidos de nitrogênio

Em seu compromisso de reduzir as emissões de gases poluentes na atmosfera, a Prefeitura de São Paulo entregou mais 22 caminhões da coleta de resíduos movidos a energia limpa. Em dezembro, a Prefeitura já havia apresentado 27 carretas movidas a biometano destinadas à limpeza. Agora, os novos compactadores são movidos a biometano e GNV, o que deve reduzir o consumo de 65 mil litros de óleo diesel por mês, evitando a emissão de 161 toneladas de gás carbônico e de 1,3 tonelada de óxidos de nitrogênio.

“Em São Paulo, 62% da emissão de dióxido de carbono é proveniente dos veículos que circulam, e metade disso é dos carros a diesel. A gente precisa trocar esses veículos a diesel pelos que não são poluentes para ter uma melhora da qualidade do ar”, disse o prefeito Ricardo Nunes, lembrando que também tem feito a substituição dos ônibus a diesel do sistema público de transporte e a incorporação de 50 viaturas elétricas à frota da Polícia Municipal.

O prefeito explicou que esses caminhões são abastecidos no próprio aterro para onde o lixo é levado. “Saem caminhões a diesel e entram caminhões movidos a biometano, um gás produzido nos nossos aterros de lixo. Com isso, a gente melhora o meio ambiente e a qualidade do ar, um compromisso da cidade de São Paulo com a sustentabilidade e com o meio ambiente”, destacou o prefeito.

Os novos veículos são da concessionária Ecourbis Ambiental, responsável pela coleta de resíduos de bairros de 19 das 32 subprefeituras, dentro do Agrupamento Sudeste, nas zonas Sul e Leste. A empresa vai incorporar à frota mais 100 veículos desse tipo até outubro de 2025. Esses caminhões serão utilizados na coleta regular de resíduos comuns e recicláveis, além do transporte dos provenientes dos serviços de saúde.

A iniciativa está alinhada às diretrizes do Plano de Ação Climática do Município de São Paulo (PlanClima SP) e integra as novas exigências da Prefeitura na renovação dos contratos de concessão dos serviços de limpeza urbana, que são fiscalizados pela SP Regula.

Por ano, 780 mil litros por ano deixarão de ser consumidos, o que resulta na redução de cerca de 2.059 toneladas de dióxido de carbono (CO2). Essa redução é equivalente à retirada de cerca de 430 veículos de passeio das ruas ou à redução da emissão de gases de efeito estufa equivalente à energia consumida por cerca de 1.100 residências por um ano.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br 

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