Prefeito argumentou projetos realizados e projetos de 2023 no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes
O prefeito Ricardo Nunes participou, na manhã da terça-feira (3), do Jornal Gente, promovido pela Rádio Bandeirantes com Pedro Campos, Thays Freitas, Claudio Humberto e Sonia Blota, e o prefeito discutiu quais são os grandes desafios da prefeitura para o seu terceiro ano de mandato, que no momento está sendo muito marcado pelas ações de mobilidade, revitalizações e habitação.
Indagado sobre suas ações, Ricardo Nunes lembrou que foi o gestor durante a pandemia e que afetou em termos de ações e serviços públicos, “tivemos um 2021 inteiro com a crise da pandemia e 2022 […] isso tem muito impacto na administração, porque o foco da gestão ficou muito na vacinação, números de leitos”, disse.
Mesmo com um cenário em que todos ficaram em casa, reclusos com a Covid-19, da metade de 2022 para cá, o prefeito destacou grandes ações e investimentos inéditos pela Prefeitura. “Ano passado tivemos o maior investimento da cidade, R$ 8,9 bilhões. Poderíamos ter feito mais? Poderíamos, se eu tivesse conseguido a aquisição de 5 mil unidades habitacionais em torno de R$ 1 bilhão, mas não consegui por questões de paralizações da licitação”, explicou Nunes.
As unidades habitacionais e investimentos na periferia têm sido as marcas da gestão do prefeito criado na nossa Zona Sul. “Nós tivemos 481 mm de chuva na primavera. Um dos maiores índices dos últimos anos. […] E mesmo assim tivemos menos situações de enchentes e deslizamentos, pois teve investimos muito nas áreas de risco, principalmente nas periferias, para fazer a prevenção de problemas futuros”, respondeu.
Na mobilidade, além da questão do transporte público, as vias, ruas, pontes e viadutos também entraram no maior orçamento da história da Prefeitura. “Em 2022 fizemos 41 recuperações estruturais e funcionais de pontes e viadutos. Hoje estamos com 31 obras [em andamento] e outras 182 obras de pontes e viadutos em licitação”, disse e explicou: “Estrutural é quando se mexe na base e a funcional é quando não mexe na estrutura, mas tem ali o corrimão, pintura, calçada e contenção, são ações preventivas”.
Ainda pelas ruas, o Programa de Recape têm revitalizado diversas ruas de toda a capital paulista, com R$ 2.5 bilhões já investidos, e outros R$ 11,5 bilhões a serem investidos nesse ano. “Em 2017 se demorava 121 para fazer um tapa-buraco, hoje diminuímos para 7 dias. A cidade possui 190 milhões de metros quadrados de ruas asfaltadas que ficou muito tempo sem fazer recape. […] Entre executados e executando já soma 3 milhões de metros quadrados e até 2024 serão 20 milhões de metros quadrados recapeados.”
Em outro ponto em que sua gestão vem ganhando destaque é no combate contra a Cracolândia. “Em estudo da Unifesp, em 2016 tínhamos 4 mil usuários na cracolândia. Nos estudos: 57,4% estão há, pelo menos, 5 anos; e 39,2% estão há mais de 10 anos. A gente conseguiu estancar o ingresso de novos usuários. […] Hoje nós temos entre 900 e mil usuários”, explicou.
Além disso, nos projetos de revitalização do Centro de SP, ao qual a Prefeitura está recapeando os calçadões de 23 vias do centro e criando um projeto de repovoar o antigo centro, Ricardo Nunes também se mostrou preventivo ao contar com parcerias. “Combinamos com a Sabesp e a Enel para trocar toda a tubulação de água, esgoto e toda fiação elétrica e telefônica, para ter a garantia de não precisar quebrar tudo de novo com esta prevenção”, declarou.
E claro que repovoar o centro precisa de uma atenção especial para a segurança, “estou tentando trazer o Smart Sampa, o nosso grande programa de monitoramento. Conversei com o prefeito de Miami, que teve grande sucesso nisso”, disse e explicou: “Trata-se de uma central de monitoramento com 20 mil câmeras com inteligência artificial para dialogar”, completou.
Nunes foi questionado sobre um possível aumento em excesso após congelar pelo 3º ano consecutivo o valor do transporte público em R$ 4,40. “A gente precisa atuar para fortalecer o transporte público”, em dado momento da conversa, foi discutido sobre o projeto de tarifa zero: “Tem muitas questões a avaliar, precisa melhorar a infraestrutura, pois vai aumentar o número de usuários. Então não sei se começo [com tarifa zero] aos domingos, ou só pra quem está no CadÚnico, se faz de madrugada. Estamos em estudos”, finalizou.
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