“Planeta sempre vivo” aborda como ações individuais fazem a diferença na redução da produção de lixo

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Obra apresenta um ponto de vista mais realista e equilibrado da sustentabilidade


No dia 20 de outubro (quinta-feira), a Livraria da Travessa Iguatemi recebe o lançamento do livro “Planeta sempre vivo”, da bióloga Barbara Fechter, publicado pela Ibis Libris Editora. A obra chega ao mercado editorial com um tema essencial para as gerações presentes e futuras: o lixo de todos. Ao longo das páginas, é apresentado ao leitor uma visão mais realista e equilibrada da sustentabilidade. De acordo com a autora, a intenção é desfazer mal-entendidos e apontar estratégias realmente eficazes para a preservação ambiental. 

Na visão da autora, não é exagero afirmar que o lixo também movimenta a economia, oferecendo boas oportunidades de negócios para os empreendedores. No livro, é possível notar que a boa gestão dos resíduos é uma meta ao alcance de todos. “Não é necessário, por exemplo, fazer mudanças radicais, nem ficar à espera de soluções mirabolantes. Pequenas ações já podem alcançar resultados impactantes”, comenta Barbara Fechter.

Ao longo de 180 páginas, distribuídas em seis capítulos, a obra reúne experiências adquiridas por Barbara em seu trabalho como bióloga. Durante esse período, a profissional atuou em vários estados, como: Bahia, Pará, São Paulo e Minas Gerais, onde adquiriu vivência em desenvolvimento e implantação de projetos de limpeza urbana, coleta de lixo domiciliar, coleta seletiva, desativação de lixão, implantação de aterro e realização de campanhas educativas.

Lixo não tem começo, meio ou fim, é infinito

De acordo com os dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), as cidades brasileiras geraram, em 2018, cerca de 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. Cada cidadão produz, em média, 1,5 kg de lixo por dia. Além do lixo domiciliar, o cálculo considera o entulho produzido na construção civil. 

A coleta apropriada de lixo é para todos e, teria que acontecer nos 5.570 municípios brasileiros em condições de igualdade, no entanto, essa realidade ainda não é uma regra geral. Só na região metropolitana de São Paulo, são produzidas mais de 27 mil toneladas de lixo por dia. A maior parte desse material acaba em aterros, porque a cidade tem uma coleta domiciliar considerada eficiente. Já o lixo das áreas periféricas e os resíduos da construção civil, nem sempre são bem controlados.

“Planeta sempre vivo” aborda, ainda, a necessidade de aprendermos a conviver com os resíduos sem ansiedade, como uma parte normal da vida humana. Boa parte do lixo, como expõe o livro, pode ser reabsorvido. Já o volume excessivo, no entanto, intoxica e polui. Por isso, é necessário aprender a administrar melhor o nosso lixo de cada dia.

Barbara Fechter

SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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