Obras da Linha 17-Ouro do Metrô avançam com paisagismo e testes em portas de embarque e elevadores

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Serão oito estações modernas e a frota contará com 14 trens de tecnologia avançada

Nova linha ligará Congonhas às linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda, beneficiando cerca de 100 mil passageiros por dia a partir de 2026

As obras da Linha 17-Ouro do Metrô avançam em diferentes frentes, com destaque para o paisagismo e a instalação de equipamentos como portas de embarque e elevadores. A linha terá 6,7 km de extensão, conectando o Aeroporto de Congonhas às linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda, beneficiando aproximadamente 100 mil passageiros diariamente.

Serão oito estações modernas e a frota contará com 14 trens de tecnologia avançada, que vão reforçar a mobilidade urbana na Zona Sul da capital. O início da operação da Linha 17-Ouro está previsto para 2026, ampliando a integração do transporte metropolitano e oferecendo mais conforto e segurança aos usuários.

“A obra do monotrilho da Linha 17-Ouro é importante para a mobilidade de São Paulo por integrar o Aeroporto de Congonhas, um dos mais movimentados do Brasil, diretamente à rede de transporte metroferroviária”, disse Marcelo Basso, gerente da Linha 17-Ouro do Metrô à Agência SP. “A nova linha de monotrilho também oferecerá uma opção de transporte público eficiente para uma região densamente povoada da cidade.”

Nesta reta final da obra, estão incluídas a implantação das portas de plataforma em todas as estações e a montagem de sistemas essenciais, como energia, ventilação, multimídia, monitoramento e telecomunicações. Também estão em execução a instalação de escadas rolantes, elevadores, máquina de lavar trem e veículo de manutenção de via, que já passa por processo de comissionamento.

Os sistemas de alimentação elétrica já foram energizados em estações como Vereador José Diniz e Campo Belo. Em paralelo, seguem os testes de comissionamento e a execução de sistemas auxiliares, incluindo ar-condicionado, iluminação e ventilação.

Cada trem da Linha 17-Ouro terá cinco carros, 60,8m de comprimento, capacidade para 616 passageiros e recursos como ar-condicionado, iluminação em LED, áreas acessíveis e sistema UTO (Unattended Train Operation), com tecnologia CBTC, que permite maior eficiência e menores intervalos entre viagens. O projeto também prevê inovações, como a autonomia das composições para percorrer até 8 km com baterias próprias em caso de queda de energia de tração.

“Com trens automáticos e com capacidade para centenas de passageiros, a linha deverá ajudar a reduzir o tráfego nas principais vias da região”, afirmou Basso.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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