O futuro do trabalho: empresas equilibram flexibilidade e colaboração presencial

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Crédito: Freepik

Modelos híbridos e 100% remotos desafiam corporações a preservar cultura organizacional e engajamento dos colaboradores

A transição entre os modelos de trabalho presencial e remoto segue como um dos grandes desafios corporativos nos últimos anos. Embora o trabalho remoto tenha surgido como uma necessidade impulsionada pela pandemia de COVID-19, sua continuidade em 2025 está sendo moldada por um cenário dinâmico. Algumas empresas têm adotado modelos híbridos ou flexíveis de maneira permanente, enquanto outras estão voltando ao trabalho presencial por razões relacionadas à produtividade, integração de equipes e preservação da cultura organizacional.

Para equilibrar flexibilidade e colaboração, algumas empresas têm inovado na gestão de suas equipes. A Nearsure adotou um modelo 100% remoto sem abrir mão do engajamento dos colaboradores. “Temos o compromisso de criar um ambiente de trabalho que valorize a autonomia, o bem-estar e o crescimento dos colaboradores, e estamos nos adaptando às novas demandas do mercado e às diferentes realidades culturais. O modelo 100% remoto, aliado a estratégias como o ‘Together on Tour’, que promove encontros presenciais em cidades de diferentes países, demonstra nosso esforço em manter a cultura viva, mesmo à distância”, afirma Giuliana Corbo, CEO da Nearsure.

Outras companhias também experimentam abordagens diferentes. O Spotify, por exemplo, permite que seus colaboradores trabalhem de qualquer lugar do mundo e investe em programas de suporte para garantir bem-estar e produtividade. Por outro lado, algumas organizações defendem que a falta de interação física pode prejudicar a criatividade e o espírito de equipe.

Empresas como Microsoft, Google e Amazon optaram por reforçar o trabalho presencial. A Microsoft e o Google adotaram um modelo híbrido, enquanto a Amazon determinou a presença de seus funcionários corporativos no escritório cinco dias por semana.

Esses exemplos refletem como o equilíbrio entre a flexibilidade e a colaboração presencial é uma das maiores problemáticas enfrentadas e reforçam a resistência à perda de flexibilidade. Segundo a 24ª edição do “Índice de Confiança Robert Half” (ICRH), 76% dos profissionais preferem um modelo híbrido.

Para o futuro, especialistas indicam que a sustentação dos modelos flexíveis depende de estratégias que preservem a cultura corporativa e mantenham altos níveis de satisfação.

Com o avanço da tecnologia e mudanças nas preferências dos profissionais, a tendência é que o modelo híbrido continue a evoluir. O desafio para as empresas será encontrar o ponto ideal entre flexibilidade e colaboração, garantindo produtividade sem comprometer o engajamento dos times.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br 

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