Marca é conhecida por oferecer aos clientes produtos exclusivos e de alta qualidade
Para os amantes do chocolate, a próxima segunda-feira (07) é uma data muito especial, o Dia do Chocolate. Essa iguaria tão apreciada no mundo todo já foi conhecida como o ouro negro e até mesmo simbolo de status da aristocracia europeia. Hoje, é algo mais diversificado e consumido no mundo todo, mas isso não quer dizer que tenha deixado de ser especial. E os moradores da Zona Sul da cidade sabem bem disso.
Na região industrial do bairro do Socorro, uma loja de fábrica, que à primeira vista pode parecer pequena, mas em uma volta mais detalhada pelo quarteirão se mostra imponente, está o centro de produção e distribuição da Ofner, a marca paulistana que se propõe a oferecer aos clientes produtos exclusivos, entre eles, chocolates finos, e gerar momentos de prazer e alegria em seu estabelecimento.
Fundada há 73 anos pela imigrante húngara Ana Ofner, a marca começou com uma confeitaria e foi crescendo ao longo do tempo. Apesar de ter ficado conhecida pela produção de outros itens como as famosas coxinhas Ofner, o chocolate vem ajudando no crescimento das vendas. “Nessa última Páscoa, nós crescemos 37% em relação ao ano passado. Foi incrível. Nós tivemos quatro lançamentos fortes e todos se esgotaram uma semana antes de chegar a Páscoa”, conta Denilson Moraes, o presidente da Ofner.
A produção dos chocolates da empresa é diversificada. Tem os tradicionais, como os tabletes, bombons e pães de mel, mas também os doces de confeitaria que levam muito chocolate, como os mousses e as éclairs, e as receitas sazonais de páscoa e natal que fizeram a marca ser tão conhecida, além dos sorvetes e receitas especiais como os da coleção Dubai.
“Essa linha Dubai é aquela presenteável, uma receita que o chocolate tem uma massa mais dura por fora e recheio de pistache. A caixa de apresentação e a decoração do doce também remete aos Emirados Árabes, com utilização das cores do país”, explica Denilson.
A produção de salgados e confeitaria também faz com que a empresa cresça, mas o chocolate não é deixado de lado e os altos preços nos últimos anos geraram preocupação. Outra questão é o futuro desse item, que pode ser prejudicado pelas mudanças climáticas, mas o presidente da Ofner diz acreditar em uma solução.
“Trabalhamos com uma receita exclusiva, inegociável em matéria de manutenção de qualidade, então com a crise do chocolate dos últimos meses, tivemos que diminuir a margem de lucro para não gerar aumentos para o consumidor. Sobre o futuro do chocolate eu acredito que é um produto tão emblemático, tão vencedor, tão importante para o mundo, para a cultura ocidental que alguma estratégia será tomada em matéria de abastecimento”, conta o presidente da marca.
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