Museu Afro Brasil celebra mês da Consciência Negra com festival gratuito de cultura e identidade africana

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Com gastronomia, dança e expressões culturais contemporâneas, evento gratuito reunirá público para exaltar o legado e a resistência afro-brasileira

No dia 20 de novembro de 2024, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, localizado no Parque Ibirapuera, convida o público para o OCUPA MAB, um festival que celebra o Dia da Consciência Negra com uma programação vibrante e diversa que exalta as tradições afro-brasileiras e afrodiásporicas, incluindo uma feira gastronômica de sabores africanos, apresentações de danças tradicionais e expressões culturais afrodiaspóricas contemporâneas.

Entre as atrações, o festival traz uma feira gastronômica que proporcionará ao público uma jornada pelos sabores da África, conduzida por chefs que representam diferentes tradições culinárias do continente e da diáspora. Entre os chefes, estão nomes renomados como Jéssica Ruth Ebaku, Sylvie Mutiene Ngkang e Salsabil Matouk.

O  Tambor de Crioula, uma roda de dança tradicional em homenagem a São Benedito, santo negro e protetor dos povos afrodescendentes, também será uma das atrações. A dança será acompanhada por um conjunto de tambores, reunindo dançarinas e músicos que celebram a ancestralidade africana em um ritual que une música, devoção e história. Cada movimento é uma expressão de comunhão e reverência, marcada pela “punga”, um gesto simbólico de irmandade entre o tocador do tambor grande e as coreiras.

Complementando a programação, o Coletivo AMEM realiza a 7ª edição do Kiki Ball Afrodiaspórica, celebrando a expressividade afrocentrada e contemporânea da diáspora negra. Com o tema “Negros Festejos”, o Kiki Ball explora as contribuições culturais das festividades negras pelo Brasil, desde tradições como o Maracatu e o Bumba Meu Boi até movimentos atuais como o Batekoo e o Afropunk, reforçando a importância de espaços de expressão e empoderamento para as pessoas pretas e LGBTQIA+.

Segundo a instituição, o OCUPA MAB propõe-se a ser um espaço de troca, celebração e resistência, onde o público é convidado a se conectar com a cultura e as tradições afro-brasileiras e afrodiaspóricas. As atividades criam uma ponte entre passado e presente, resgatando e enaltecendo o legado africano em suas mais variadas formas de expressão. O Museu Afro Brasil disponibilizará a programação completa no site e nas redes sociais em breve.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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