14 mil alunos estão sem matrículas na capital paulista às vésperas do início do ano letivo; Ricardo Nunes prometeu que ninguém vai ficar sem aulas, mas não divulgou solução ainda
As aulas nas escolas municipais e estaduais da capital paulista começam nesta segunda-feira, após o Governo de João Doria reforçar incessantemente a vacinação das crianças, para que já começasse as aulas com a primeira dose aplicada, agora vêm outro problema que Prefeitura e Governo Estadual precisa resolver. A de colocar todos os alunos dentro das salas de aula. Ao que foi apurado, 14 mil alunos do Ensino Fundamental I estão sem matrícula na rede Estadual e Municipal de Ensino somente na cidade de São Paulo.
O problema está na redução de vagas na rede estadual, já que havia 417 escolas com ensino em tempo integral em 2019. Agora em 2022 já são mais de 2 mil, onde só é possível realizar a matrícula para estudantes em período integral (manhã e tarde), e não somente pela manhã ou somente pela tarde, reduzindo assim o número de alunos capazes de se matricularem.
Por aqui na região de Santo Amaro a situação se encontra complicada, mais de 1.300 aluno estão excluídos do Ensino Fundamental, outra situação grave está em Itaquera, na Zona Leste, onde 2 mil estudantes estão sem vagas.
As Delegacias de Ensino alegaram aos pais que resolveriam o problema até dia 31 de janeiro, porém até o momento, nas vésperas no início do ano letivo, nada foi resolvido. Ricardo Nunes tentou minimizar a situação, alegando que a Prefeitura aumentou em 1.140 o número de novas vagas na rede de Ensino Fundamental, mas ainda ressaltou que não deixará ninguém sem ensino.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, falta 4.200 vagas de ensino para os alunos da Rede Estadual e Municipal. Outro fator determinante para a falta de vagas, ainda segundo a Secretaria, está no aumento de alunos da rede particular tendo de se matricular na rede pública, devido a complicações financeiras das famílisa impostas pela pandemia da Covid-19.
Neste momento, Governos Estadual e Municipal estão procurando soluções conjuntas para atender toda a demanda na Capital Paulista, é possível que até segunda-feira os órgãos de Educação e Prefeitura deem um posicionamento oficial sobre a recolocação desses alunos sem matrículas.
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