Hospital do Servidor Público Estadual inova com tecnologia de última geração para prevenir AVC

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Crédito: Divulgação/Governo de SP

HSPE realiza implante que garante até 98,8% de taxa de segurança e eficácia em pacientes que não podem fazer uso de medicamentos anticoagulantes

O Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) está à frente de um dos mais modernos tratamentos para prevenção de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC). A instituição é uma das entidades públicas que realiza a terapia de oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) com tecnologia de última geração, indicada aos pacientes que têm o risco aumentado de trombos no átrio esquerdo do coração, com restrição ao uso de anticoagulantes.

A tecnologia é aplicada aos pacientes com contraindicação ao uso de anticoagulantes. Entre janeiro de 2024 e 2025, o HSPE teve mais 1.500 atendimentos de pacientes com a fibrilação atrial. De acordo com o levantamento, o público feminino é o que mais sofre com o problema, totalizando 56,64% dos casos. Aproximadamente 1 a 2% dos pacientes com FA têm uma contraindicação absoluta sendo que 10 a 15% apresentam contraindicação relativa (situações em que o risco de sangramento precisa ser muito bem avaliado) ao uso de anticoagulantes orais.

A implantação do dispositivo Watchman FLX™️, para a oclusão do apêndice atrial esquerdo, é um procedimento seguro e minimamente invasivo, aplicado por meio de cateter guiado pela veia femoral, eliminando a necessidade de um procedimento cirúrgico aberto. É realizado pelo serviço da hemodinâmica do HSPE nos pacientes que têm o risco aumentado de trombos no átrio esquerdo do coração -, que podem obstruir artérias ou veias ligadas ao cérebro e ocasionar o AVC.

O implante Watchman FLX™️ já possui mais de 20 anos de estudos clínicos. No mundo, mais de 500 mil pacientes já foram beneficiados. Estima-se que o número de procedimentos de fechamento de apêndice atrial esquerdo no Brasil dobre até 2025.

De acordo com o Chefe do Serviço de Arritmia Cardíaca do HSPE, José Marcos Moreira, a inovação é altamente eficaz e oferece menos complicações aos pacientes que não podem fazer uso de medicamentos anticoagulantes. “A disponibilidade de próteses de oclusão do apêndice atrial esquerdo no Hospital não só melhora a qualidade do atendimento, mas também coloca a Instituição na vanguarda dos tratamentos cardiovasculares no Brasil. Além disso, demonstra um compromisso com a modernização e a melhoria contínua dos serviços de saúde.”


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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