O novo prédio, que está em obras até maio, fica localizado na Rua Aníbal dos Anjos Carvalho. O serviço funciona na região desde 2010, mas o Bom Prato existe há 20 anos servindo café da manhã, almoço e jantar
O Governo do Estado de São Paulo vai mudar o endereço do Bom Prato Grajaú. Atualmente, o serviço funciona na Avenida Dona Belmira Marin, mas é previsto que em maio as obras do prédio da Rua Aníbal dos Anjos Carvalho já estejam finalizadas e o serviço seja oferecido na região.
“Esta unidade do Bom Prato é de extrema importância por estar instalada num dos bairros mais populosos da capital. O novo restaurante, com um espaço mais acolhedor, garante a oferta de refeições de qualidade a R$ 1,00”, disse a Secretária de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, Célia Parnes, em visita as obras da unidade.
O novo prédio do Bom Prato Grajaú, de acordo com o Governo estadual, terá “pavimento único em espaço térreo, ambiente amplo e climatizado, proporcionando aos usuários maior comodidade”.
O serviço funciona na região desde 2010, mas o Bom Prato existe há 20 anos servindo café da manhã, almoço e jantar. A primeira refeição do dia custa R$ 0,50 e almoço e jantar custam R$ 1, cada.
Em 2001, o Governo estima que foram servidas um milhão de refeições. No ano passado, em plena pandemia, esse número saltou para 28 milhões de refeições. Desde maio de 2020 as refeições passaram a ser gratuitas, mas o jantar deixou de ser servido em algumas unidades. Segundo o Governo, o motivo foi a queda na demanda no período noturno.
Após críticas, a gestão estadual voltou atrás e as três refeições serão oferecidas até 28 de fevereiro, inclusive aos finais de semana e feriados. A gratuidade segue até o dia 30 de abril para pessoas em situação de rua que estejam cadastradas.
Apesar do preço simbólico para a população, o Estado investe R$ 5,70 em cada refeição de segunda a sexta-feira. Aos finais de semana, o preço sobe para R$ 8,70.
“O ano de 2020 foi atípico para o Bom Prato. A pandemia do COVID-19 fez com que os salões dos restaurantes fossem fechados, respeitando a política de distanciamento social. Ainda assim, as três refeições diárias continuaram sendo servidas em embalagens descartáveis”, afirma o Governo.
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