Final de ano e o alerta para os aumentos de casos de infarto

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Crédito: Freepik

O aumento dos casos de infarto e outras emergências cardiovasculares no fim do ano é um fenômeno reconhecido há décadas. De acordo com dados da American Heart Association (AHA), as celebrações de dezembro estão associadas a um risco 15% maior de ataques cardíacos, o que aumenta em até 37% a chance de infarto na véspera de Natal.

Somado ao estresse, há ainda os excessos alimentares e alcoólicos característicos do Natal e do Réveillon. A alimentação típica das festas aumenta a pressão arterial e sobrecarrega o sistema cardiovascular. Noites mal dormidas, desidratação e altas temperaturas, que são comuns no verão, intensificam o risco cardiovascular..

De acordo com o coordenador do Serviço de Cardiologia Intervencionista do Hospital Santa Marcelina, Dr. Jamil Ribeiro Cade, a combinação de pratos gordurosos, excesso de sal e bebidas alcoólicas favorece picos hipertensivos e arritmias.

A negligência diante de sinais de alerta também contribui para a gravidade dos quadros. “Durante as comemorações, muitos confundem dor no peito, falta de ar ou mal-estar com efeitos da alimentação, álcool ou cansaço – e isso atrasa o atendimento e aumenta a mortalidade”, reforça o cardiologista. Entre os sintomas que não devem ser ignorados estão dor torácica, irradiação para o braço ou mandíbula, sudorese fria, náuseas, palpitações e cansaço extremo.

“O fim do ano é um momento especial e festivo, mas não suspende a necessidade de cuidado com o coração. Os excessos são pontuais, mas seus efeitos podem ser intensos em quem já tem fatores de risco ou ainda não sabe que é portador de doenças coronarianas.  Aproveitar as festas com equilíbrio, descanso adequado e atenção ao corpo faz toda a diferença”, esclarece.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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