Epidemia da desinformação: a face digital que ameaça o tratamento do câncer

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Créditos: Freepik

Especialistas em oncologia explicam os riscos de informações na internet

Enquanto a medicina avança em um cenário crescente de incidência de câncer, doença que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) responde por 22 milhões de novos diagnósticos globais anualmente, uma ameaça silenciosa cresce nas telas: a desinformação online. Promessas de curas milagrosas e tratamentos sem base científica circulam livremente nas redes sociais, colocando em risco a adesão de pacientes a terapias comprovadas e potencialmente salvadoras. No mês de combate ao Câncer, especialistas alertam: a batalha contra a doença agora também é digital.

”Entre receitas milagrosas, tratamentos alternativos sem endosso científico e conselhos de celebridades, pacientes com câncer são bombardeados com informações potencialmente perigosas que podem comprometer seus tratamentos ou até mesmo levá-los a abandonar terapias comprovadamente eficazes”, explica Carlos Gil Ferreira, diretor médico da Oncoclínicas&Co e presidente do Instituto Oncoclínicas.

Para ajudar pacientes e familiares a navegarem por este cenário desafiador, Carlos Gil Ferreira e Cristiane Bergerot recomendam:

Verificar sempre a fonte: Informações sobre tratamentos devem vir de instituições médicas reconhecidas ou estudos publicados em periódicos científicos respeitados.

Comunicar tudo ao médico: Qualquer suplemento, dieta especial ou terapia complementar deve ser discutida com a equipe médica.

Desconfiar de “curas milagrosas”: Se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é.

Buscar grupos de apoio certificados: Organizações como a Associação Brasileira de Apoio a Pacientes com Câncer e o Instituto Oncoguia oferecem suporte emocional baseado em informações confiáveis.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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