Entenda o golpe do Pix errado

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Créditos: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Criminosos alegam transferência por engano e pedem devolução

O Pix tornou-se a ferramenta de pagamento mais popular no Brasil. E com tantas transações acontecendo, não é difícil que enganos aconteçam. É justamente neste cenário que golpistas passam a praticar o golpe do Pix errado. O golpe consiste em transferência para a conta da potencial vítima. Logo em seguida à transferência, a pessoa entra em contato com a pessoa pelo número de telefone. O criminoso tenta convencer a vítima de que fez a transferência por engano.

A pessoa mal-intencionada pede a devolução em uma conta distinta da que fez a transferência inicial. A partir do momento em que a vítima se convence e decide fazer um Pix para a conta indicada como forma de devolver o dinheiro, ela caiu no golpe.

O prejuízo acontece porque, em paralelo ao trabalho de convencer a vítima, o golpista se utiliza de um mecanismo criado justamente para coibir golpes, o Mecanismo Especial de Devolução (Med). Os criminosos acionam o procedimento, alegando que foram enganados pela pessoa que, na verdade, é a vítima.

A transação alegada é analisada. No entanto, quando os bancos envolvidos nas transferências percebem que a vítima verdadeira recebeu o valor e logo em seguida transferiu para uma terceira conta, entendem essa triangulação como típica de um golpe.

Daí, ocorre a retirada forçada do dinheiro do saldo da pessoa enganada. Desta forma, o golpista que já tinha recebido o dinheiro de volta voluntariamente consegue mais uma devolução, em prejuízo da vítima.

Uma vez constatado que caiu no golpe, a pessoa pode também acionar o mecanismo de devolução. No entanto, a conta que recebeu o dinheiro transferido por “boa fé” pode já estar zerada, sem saldo para restituir o prejuízo.

Com informações de Agência Brasil


 SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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