Concessão já foi publicada no Diário Oficial da União. Empresa vai gerir 10 aeroportos pelo Brasil
Foi concluído o trâmite legal entre a empresa espanhola Aena para concessão e administração do Aeroporto de Congonhas. Na terça-feira (6), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) emitiu a ordem de serviço, garantindo a eficácia do contrato no Diário Oficial da União.
A empresa espanhola ganhou a licitação para privatização do aeroporto por R$ 2,45 bilhões, somando um bloco com outros mais dez terminais. Dentro deste acordo, também prevê a concessão dos aeroportos de Uberlândia e Montes Claros, em Minas Gerais; Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará.
Agora o próximo passo é pelos próximos 40 dias a empresa responsável apresentar à ANAC os planos de transição operacional de cada aeroporto, onde a ANAC terá o mesmo prazo para concluir a análise.
Do dia da publicação no Diário Oficial da União (6), pelos próximos 15 dias, a Aena deverá assumir a gestão dos terminais com movimentação inferior a um milhão de passageiros, enquanto o prazo para assumir o Aeroporto de Congonhas é de até 45 dias.
Congonhas é o segundo aeroporto mais movimentado do país. Foram mais de 18 milhões de passageiros e 196 aeronaves que passaram pela Zona Sul somente durante o ano de 2022, mesmo em período de final de restrições por conta da covid-19.
Recentemente, os moradores dos bairros do entorno do aeroporto se queixaram muito com o considerado aumento de tráfego aéreo por hora, portanto, a estimativa para o ano de 2023 é que seja ainda maior do que os números de 2022.
A nova operadora apresentou um plano de R$ 3,3 bilhões para investimentos de melhorias somente em Congonhas, criando assim uma possível nova identidade do terminal da Zona Sul com esta privatização. Os moradores dos bairros no entorno do aeroporto vinham se queixando, nos últimos meses, com o considerado aumento de pousos e decolagens por hora, gerando muito mais atrito sonoro, agora que o aeroporto foi privatizado, a empresa espanhola poderá criar um novo vínculo com os moradores locais.
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