Ex-vereadora Janaina Lima destaca que é importante tornar o espectro mais conhecido
Em 2 de abril é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. A data foi criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de promover conhecimento sobre o espectro autista, bem como sobre as necessidades e os direitos das pessoas autista.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) define o transtorno do espectro autista (TEA) como uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva. O transtorno se manifesta ainda na infância e segue por toda a vida.
Não há cura para o autismo, no entanto, existe o tratamento que ajuda na melhoria da qualidade de vida para essa população.
Para a advogada, radialista e ex-vereadora da cidade de São Paulo, Janaina Lima, um dos desafios que os autistas ainda enfrentam é o preconceito e a falta de suporte. “As pessoas têm muita dificuldade de encarar aquilo que é diferente. O diferente choca e obviamente que muitas pessoas não estão prontas para mergulhar neste mundo. Precisamos trabalhar para informar mais as pessoas sobre o autismo, o TDAH, a síndrome de down, para que esse estranhamento pare de acontecer”, comenta Janaína.
A advogada se orgulha de usar a sua influência para ser porta-voz dos autistas e assim levar mais luz à causa. Durante o seu mandato como vereadora, Janaína não só divulgou a causa e incentivou conversas sobre o tema, como também foi co-autora da Lei Nº 18.078 de 11 de Janeiro de 2024, que obriga a aplicação do questionário M-CHAT para realização do rastreamento de sinais precoces do autismo durante atendimentos em unidades de saúde públicas e privadas no Município de São Paulo.
Com a Lei Nº 18.078, as crianças passam a ter um acesso mais rápido ao diagnóstico e também o tratamento que irá ajudar no desenvolvimento do indivíduo.
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