Cidade oferece segurança e previsibilidade jurídica a empreendedores, além da simplificação e desburocratização e até investimentos ou subsídios
A cidade de São Paulo vive um ciclo de expansão acelerada no setor de tecnologia, alimentado por políticas criadas pela Prefeitura que atraem negócios, estimulam startups e favorecem um ambiente fértil para empreendedores de todos os portes. Somente no primeiro semestre de 2025, surgiram 7,4 mil novas empresas ligadas à economia digital — uma média de mais de 1,2 mil por mês, ou 40 por dia.
O fortalecimento do setor também tem se refletido nas finanças municipais. Em uma década, a arrecadação das empresas de tecnologia cresceu 521%, passando de R$ 1,04 bilhão em 2014 para R$ 6,48 bilhões em 2024. Somente no primeiro semestre de 2025, o setor já contribuiu com R$ 4,01 bilhões — resultado expressivo mesmo com alíquotas médias entre 2% e 5%, faixas que contemplam a maioria das atividades tecnológicas.
Por trás desse crescimento está uma estratégia municipal que combina incentivos fiscais, segurança jurídica e programas de fomento à inovação, transformando São Paulo em referência nacional.
Dados mais recentes da Secretaria Municipal da Fazenda mostram que a capital paulista já abriga 360,2 mil empresas ligadas ao setor tecnológico, número que vem crescendo ano a ano. Em 2015, eram 220 mil, o que significa que, ao longo dos últimos dez anos, o número total de empresas de segmentos ligados à tecnologia cresceu 63,5%. Somente de 2021 para 2025, o crescimento foi de aproximadamente 20%, passando de 299.617 para 2025 360.237.
“A Prefeitura criou e fortaleceu nos últimos anos atrativos que fazem São Paulo se destacar no ambiente de empresas de tecnologia”, destacou o secretário municipal da Fazenda, Luís Felipe Vidal Arellano.
“Entre os incentivos destacam-se leis que reduziram ou simplificaram as alíquotas para atividades tecnológicas, como as desenvolvidas por plataformas digitais. Além disso, a cidade oferece segurança e previsibilidade jurídica a empreendedores, simplificação e desburocratização e até investimentos ou subsídios oferecidos pela Prefeitura em diversos segmentos da economia”, concluiu.
O levantamento considera todo o ecossistema: desde gigantes internacionais do setor, passando por médias e pequenas empresas, até microempreendedores individuais (MEIs) que atuam na área de tecnologia.
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