Criminoso, que teve a prisão decretada em abril, caminhava por avenida em Interlagos quando foi reconhecido pelas câmeras
Um homem acusado de atear fogo e matar um comerciante em 2024 foi preso pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo na tarde de segunda-feira (26), após ser identificado pelas câmeras do Smart Sampa. Ele era considerado foragido desde abril.
Claudenir Ferreira Agassi foi preso pela GCM enquanto caminhava por uma avenida próxima ao Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da capital. Segundo as investigações, ele é suspeito de ter ateado fogo em um homem em 2024 após desavenças. A vítima, que era dono de um bar, sofreu queimaduras de terceiro grau, foi internada em estado grave, mas morreu em janeiro deste ano em decorrência dos ferimentos.
Após a identificação pelas câmeras, agentes da GCM conseguiram localizá-lo e o detiveram após a identificação. Ele foi encaminhado ao 11º Distrito Policial, em Santo Amaro, onde teve a prisão confirmada e permanece à disposição da Justiça.
O Smart Sampa é uma das principais iniciativas da para reforçar a segurança pública e combater a criminalidade. O sistema de monitoramento contribuiu para aproximadamente mil prisões em flagrante, em crimes variados como furto, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e descarte irregular de lixo.
Com auxílio das 27.108 câmeras do Smart Sampa distribuídas pela cidade, 1.189 pessoas foragidas da Justiça foram presas desde o ano passado. Entre elas, assassinos, estupradores, ladrões, devedores de pensão e até um participante da facção “Comando Vermelho” e um da máfia chinesa.
Integrado ao banco de dados da Secretaria de Segurança Pública, o sistema tem ajudado a levar de volta para a cadeia criminosos que não deveriam circular pelas ruas. Além disso, a Guarda Civil Metropolitana, também com a ajuda do Smart Sampa, prendeu 2.455 pessoas enquanto cometiam crimes e colaborou para encontrar 64 pessoas desaparecidas.
A central de monitoramento, localizada na Rua Quinze de Novembro, 268, no Centro Histórico de São Paulo, opera 24 horas por dia, com o suporte de cerca de 250 agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Defesa Civil Municipal.
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