Prefeitura investe em tecnologia para evitar queimadas durante período de estiagem

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Operação Fogo Zero busca agilizar a resposta aos focos de incêndio em áreas preservadas. Crédito: Freepik

Câmeras com sensores infravermelhos ajudam a detectar incêndios em tempo real em parques da cidade

Com a chegada do outono, a Prefeitura de São Paulo reforça o alerta para o risco de queimadas em áreas verdes. Os incêndios podem ter origens diversas, por isso, são promovidas ações de prevenção e combate ao fogo em parques, como cursos de formação de brigadistas e para prevenção e combate a incêndios florestais, atividades de Educação Ambiental e campanhas de sensibilização por meio de cartazes instalados em órgãos públicos e unidades de conservação.

Para enfrentar esse cenário, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) promove a Operação Fogo Zero, cujo objetivo é agilizar a resposta aos focos de incêndio em áreas preservadas.

Segundo Marcelo Freire, coordenador da Operação Fogo Zero da Divisão de Gestão de Unidades de Conservação (DGUC), as queimadas podem ser iniciadas de diversas maneiras. “Uma das principais causas é a queima incompleta de combustível em caminhões desregulados, que produzem faíscas expelidas pelos escapamentos em grandes rodovias, como é o caso do Rodoanel Sul, onde cerca de 70% dos focos de incêndio nos parques naturais têm início nesses trechos”, explica.

Outros fatores também contribuem para a incidência destes incêndios, como a soltura de balões. No ano passado, em um só final de semana, o sistema de monitoramento dos parques registrou 56 balões só na zona norte da capital paulista. Além disso, ações humanas como caça ilegal, uso de fogo na limpeza de terrenos vizinhos, queima de lixo e resíduos de madeira, bem como incêndios provocados intencionalmente, agravam a situação.

Com a aproximação do outono e do inverno, os brigadistas intensificam os trabalhos preventivos com a limpeza das estradas internas dos parques, a remoção de folhas secas, o corte de vegetação e a manutenção de aceiros, faixas de terra sem vegetação que ajudam a conter o avanço das chamas. As rondas de vigilância também são reforçadas, com o uso de torres e pontos elevados para observação.

Entre os anos de 2021 a 2024, foram destinados R$ 15 milhões para implantação do sistema de monitoramento em áreas verdes municipais nos parques Anhanguera e Córrego do Bispo, além do Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Anhanguera, que agora contam com câmeras de longo alcance e sensores infravermelhos.

Em casos de denúncia de incêndios florestais, acione o Corpo de Bombeiros pelo número 193.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br 

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