Cirurgia robótica para tratamento da doença favorece preservação do útero
Julho é um mês dedicado à conscientização sobre os miomas uterinos, tumores benignos. Dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) indicam que essas lesões são responsáveis por cerca de 300 mil cirurgias anuais no país. Os sintomas podem incluir dores pélvicas, sangramento menstrual intenso, aumento do volume abdominal e, em alguns casos, dificuldade para engravidar.
Ramaiana Bispo (41) planejava ter o segundo filho quando recebeu o diagnóstico. “Em 2019, descobri um mioma pequeno que deveria ser monitorado. Em 2021, constatei a necessidade de realizar a cirurgia”, contou. Ramaiana optou pela cirurgia robótica, procedimento menos invasivo que agrega vantagens como menor tempo de recuperação e a conservação do tecido saudável do útero, o que permitiu uma nova gestação.
O diagnóstico dos miomas geralmente é feito por meio de ultrassonografias, exames que permitem a visualização dos tumores e a avaliação do seu tamanho e localização. Segundo Marcos Travessa, diretor do núcleo de ginecologia do Instituto Brasileiro de Cirurgia Robótica (IBCR), “a identificação precoce dos miomas é essencial para determinar o tratamento mais adequado e evitar complicações”.
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