Investimentos melhorarão velocidade média, reduzirá intervalos entre trens e dará mais conforto e segurança
As Linhas 8- Diamante e 9-Esmeralda do metrô de São Paulo poderão contar com um apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 4,6 bilhões, para que as concessionárias responsáveis possam realizar seus devidos investimentos até o ano de 2027, estimado um total de R$ 6,5 bilhões durante esse prazo.
Em conjunto, as duas linhas possuem mais de 74 km e 42 estações. A maior parte do dinheiro será investido na renovação da frota, com a compra de 36 novas composições, totalizando 288 novos carros, que serão fabricados pela Alstom Brasil em Taubaté-SP. Outros investimentos se derivam a sistemas de sinalização, alimentação elétrica, obras nas estações, manutenção de trilhos, oficinas mecânicas e pátios.
Do total que o BNDES vai liberar, R$ 2,5 bilhões serão em forma de emissão de debêntures (título de crédito) de infraestrutura sustentáveis, já que os recursos serão aplicados em transporte de baixa emissão de carbono. R$ 850 milhões como BNDES FINEM e R$ 1,25 bilhão em subcrédito backstop (garantia para cobrir financiamentos futuros.
Esse crédito em forma de debêntures é o maior valor emitido em território nacional. O investimento visa melhorar o conforto dos passageiros, segurança e serviços da concessionária. As previsões de impactos é de aumentar a velocidade média, de atuais 39 km/h para 43 km/h na Linha 8 e 41 km/h para 43 km/h na Linha 9, reduzindo assim o intervalo de tempo entre os trens, de 5 minutos para 4 minutos na Linha 8 e de 5 minutos para 3 minutos na Linha 9. A partir disso, a capacidade de passageiros podem aumentar em 25% de circulação diária na Linha 8 e 67% na Linha 9, considerando os momentos cruciais de horários de pico.
Os primeiros carros a serem entregues está previsto para esse primeiro semestre de 2023, início do investimento que será finalizado em 2027. Na sustentabilidade, o investimento contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, sendo um transporte sustentável e eficiente, visto que são trens elétricos. A revitalização das estações históricas Júlio Prestes, Santo Amaro e Cidade Dutra estão nesse orçamento também.
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