A retomada de viagens internacionais segue rendendo bons resultados ao Brasil. Segundo dados do Banco Central, o gasto de turistas estrangeiros no país alcançou US$ 781 milhões entre janeiro e fevereiro, uma alta de 63% na comparação com o mesmo bimestre de 2021 (R$ 480 milhões). Nos primeiros dois meses deste ano, conforme o Sistema de Tráfego Internacional da Polícia Federal, mais de 530 mil viajantes de outros países vieram ao Brasil.
Com foco na atração de turistas internacionais, o Decreto nº 9.731, de 16 de março de 2019, assinado pelo Presidente Jair Bolsonaro, extinguiu a exigência de vistos a turistas australianos, canadenses, japoneses e norte-americanos. A facilidade de ingresso no Brasil foi tema de campanha realizada recentemente pela Embratur nos Estados Unidos. Intitulada “Brazil is visa-free. Come visit!”, a ação gerou US$ 5,7 milhões em vendas ao país, com a atração de mais de 16 mil passageiros dos EUA e 17,5 mil pernoites comercializados.
Até o fim de 2022, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo tem programada a realização de pelo menos mais quatro campanhas publicitárias nos Estados Unidos, na Europa e na América Latina, além de famtours, press trips e roadshows. A Embratur também deve participar de 14 grandes feiras do segmento no exterior e, também, aproveitar a Copa do Mundo da Fifa, no Catar, para organizar ações de promoção.
VISIBILIDADE
Dados que refletem a percepção de estrangeiros quanto ao Brasil reforçam o potencial nacional no período pós crise sanitária da Covid-19. Segundo um relatório do US News & World Report, o Brasil é a sétima melhor nação do mundo para turistas que viajam sozinhos, entre um total de 78 localidades. O mesmo levantamento, realizado com 17 mil pessoas espalhadas pelo planeta, também aponta o Brasil como o destino global número um no quesito aventura.
OTIMISMO
As boas perspectivas do turismo brasileiro são corroboradas por números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. De acordo com o IBGE, o Índice de Atividades Turísticas no país acumula um aumento de 29% no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2021. Os destaques são os setores de transporte aéreo de passageiros, hotéis, locação de automóveis, restaurantes e transporte rodoviário coletivo de passageiros.
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