No próximo dia 27 de novembro será celebrado o “Dia Nacional do Ensino a Distância”. A modalidade, que se popularizou no Brasil no início dos anos 2000, vem conquistando espaço entre um público específico: os idosos. Atualmente, o país possui mais de 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, em 2018, houve um aumento de 40% de idosos matriculados em cursos EaD, conforme dados do Ministério da Educação (MEC). No último ano, a Kroton, detentora da Faculdade Anhanguera, registrou aumento de 35% nas matrículas de pessoas com mais de 50 anos.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o mercado de educação a distância cresceu 4,7 vezes nos últimos 10 anos. Além disso, a busca por cursos de ensino a distância cresceu 59% entre 2020 e 2021 em comparação com os anos anteriores, conforme apontam pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e pelo Ministério da Educação (MEC).
Por ser flexível, o EaD atende as necessidades desse público, democratizando o acesso ao ensino superior no Brasil, independente da região geográfica em que o estudante resida. A modalidade possibilita que o morador de um município com 2 mil habitantes no extremo do país tenha acesso à educação de qualidade e ao mesmo conteúdo que uma pessoa residente em uma grande capital.
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