Indicado para dar volume aos lábios, melhorar o contorno ou corrigir imperfeições secundárias a traumas locais ou decorrentes do processo de envelhecimento, o preenchimento labial se tornou, nos últimos anos, um dos procedimentos estéticos mais populares no mundo.
“A técnica mais utilizada é o preenchimento com ácido hialurônico. É uma substância presente no nosso organismo que, dentre outras funções, preenche o espaço entre as células da pele, deixando-a firme e lisa. Além disso, a pele fica mais hidratada, já que o ácido também tem essa função no local aplicado. Mas, embora o preenchimento labial seja uma opção segura, há uma série de dúvidas (e inverdades) sobre esse procedimento”, afirma o Dr. Renato Pazzini, dermatologista pela USP, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Membro do Corpo Clínico dos Hospitais Albert Einstein e Oswaldo Cruz.
Confira 9 mitos e verdades citados pelo especialista:
Mito – Todo mundo nota o preenchimento labial
O resultado tem relação com a técnica de aplicação do profissional, com o tipo do produto e com a vontade do paciente. A naturalidade é o que mais se valoriza na harmonização dos lábios.
Mito – O preenchimento labial é irreversível
O ácido hialurônico é reabsorvido naturalmente pelo organismo, dentro de um determinado período. Através da aplicação de uma enzima que inativa o ácido hialurônico, o preenchimento é revertido. Porém, o procedimento não costuma ser realizado prevendo sua reversibilidade.
Verdade – O resultado é imediato
Assim que é feita a aplicação, já é possível notar o aumento do volume dos lábios. Nos primeiros dias, ainda há um pouco de inchaço, mas logo a substância “se acomoda”.
Verdade – Pode haver hematomas
A aplicação pode ocasionar equimose e inflamação no local da injeção, mas os efeitos são passageiros e controláveis, com o suporte do profissional.
Mito – O preenchimento labial pode ser feito em qualquer pessoa
Há casos em que o procedimento não é recomendado, como em mulheres grávidas ou que estejam amamentando. “Pessoas que possuem algum tipo de doença crônica ou alguma inflamação/infecção nos lábios, como, por exemplo, herpes, devem evitar o procedimento”, diz Renato Pazzini.
Mito – Toxina botulínica é a mesma coisa que preenchimento labial
Popularmente conhecida como botox, a toxina botulínica é produzida pela bactéria Clostridium botulinum que, aplicada no músculo, resulta no relaxamento do local. Tem como finalidade diminuir rugas dinâmicas e marcas de expressão.
Verdade – O preenchimento labial também corrige assimetria dos lábios
O procedimento não serve apenas para aumentar os lábios, mas também para corrigir assimetrias dos lábios e promover contornos mais definidos, trazendo uma melhor harmonia para a face.
Mito – O preenchimento labial dói
O próprio ácido hialurônico tem apresentações que já possuem anestésico em sua composição. Mas, ainda assim, é preciso aplicar anestesia local. Sem ela, o paciente sentirá dor.
Mito – O preenchimento labial dura a vida inteira
A durabilidade média do efeito é de 09 a 12 meses. “Após esse período, é importante fazer uma avaliação e reaplicar o ácido hialurônico, para prolongar os efeitos”, completa Renato Pazzini.
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